15.12.16


OLHAR PARA CIMA

O espaço escolhido para a realização da ação foi o hall do primeiro andar do Pavilhão sul. Neste espaço há umas cadeiras, umas máquinas dispensadoras de alimentos, uma máquina para tirar copias e uma reprodução escultórica. O parecido do lugar com qualquer sala de espera e com as dinâmicas que em ela acontecem foi o detonante para a ação desenvolvida.



Além da disposição mesma do espaço, o design e a construção simples das cadeiras serviu para fazer do ato de estar sentado um grau zero. Nesta ação o olhar para o teto aparece como um ato espontâneo e inconsciente como um movimento reflexo do pensar, do estar cansado ou desesperado, ou das diferentes reações que acontecem no plano individual quando se esta à espera de alguma coisa.




A ação consistiu em estar sentado utilizando a cadeira ao revés , trocando o chau pela parede traseira e levando o teto à frente, num continuo olhar para cima. Nesta disposição geral foram realizadas diferentes poses tentando manter o corpo em uma posição que resultasse ou que aparentasse naturalidade e relaxamento. A fotografia foi o medio utilizado para dar credibilidade a ação, só o ato fotográfico concedeu verosimilitude a ação