1.11.14

Dyana Lucas





A ação iniciou-se riscando um flyer que estava na sala quando entrámos e que eu própria tinha feito para efeitos do trabalho anterior.
Riscar esse flyer foi como riscar o passado, como dizer "já foi", esse trabalho e esse evento fazem parte agora do passado. Fica agora só a memória dele.
De seguida decidi fazer um novo risco numa folha nova, partindo do risco anterior. 




Em resposta ao segundo exercício, optei por observar o que se passava à minha volta, dentro e fora da sala de aula. Decidi tentar entrar em contacto com quem estava à minha volta, observando-os... e tentar entrar também em contacto com os alunos das salas paralelas à nossa, e que podem ser observados a partir da nossa janela. Tentei transmitir-lhes uma mensagem: tentei dizer-lhes "olá :)" ao longe... e para tal efeito escrevi em folhas o dito enunciado e colei-o em duas janelas da nossa sala, com a ajuda da fita cola. 





Dando continuidade ao exercício 2., e tentando superar alguma timidez, fui ao encontro das pessoas que se encontravam numa das salas paralelas à nossa e  de onde se podia ler aquilo que tinha escrito nas janelas da nossa sala. Mais especificamente, fui à sala de "Atelier Multimédia II" no 1ro andar do Pavilhão Sul da FBAUP.
Pedi licença para entrar. Cumprimentei. Expliquei que estava na sala em frente a trabalhar. Comecei a filmar o contexto desta outra aula (ver vídeo: MVI_8482.AVI). Penso que uma das coisas que mais me atraiu lá, foi o som. Havia um aluno a martelar e havia um videojogo numa TV a emitir um som. A sala estava desarrumada, com muitos materiais e diferentes zonas de trabalho. Havia um trabalho em particular no chão (a do aluno que estava a martelar) que tinha a sua área ou zona sinalizada com fita-cola. Havia um tapete a imitar os tapetes persas ao pé da janela que me chamou a atenção e tive pudor em pisar, entre outras coisas.



 Ao regressar à nossa sala, tive a sensação de "dever cumprido" pelo que senti vontade de abandonar a sala. (Também porque tinha prazos de outros trabalhos a cumprir).
Não fui logo embora... Fiquei mais um pouco, e perguntei às pessoas presentes se não se importavam que pusesse música a tocar. Da mesma forma que na outra sala havia som, quis replicar o efeito na nossa sala.
Pus a dar a mixtape #7 do colectivo portuense "Faca Monstro". (Esta mixtape foi lançada um dia antes e ainda não tinha tido oportunidade de a ouvir com calma).
Desenhei enquanto ouvia a música. Entre vários desenhos, fiz uma espécie de tag ou logo para o colectivo "Faca Monstro". Rabisquei algumas coisas. Fiz um desenho dedicado à música "Mais uma" do Dj V/A, inserida na mixtape.