transferência de uso
O ato de arrastar, como o fazemos incontáveis vezes durante o dia após a popularização do smartphone, foi transferido para a imagem a partir do uso de caneta posca e água sobre o papel vegetal, que, por não permitir a aderência imediata da tinta, "rastreia" o movimento.
No desenho fica perceptível a mudança de ritmo na repetição do gesto, não à toa, pois essa aceleração faz parte também do comportamento diante da mídia digital.
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Acender + alongar trazido para a expressão corporal.
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Ao pensar na manipulação da técnica do desenho no "lugar", somada à experiência na prática em arquitetura, pensou-se em aplicar ferramentas do desenho técnico no AutoCad para a esfera espacial "real". Nesse caso, partiu-se do comendo "mirror" (ou espelhar) para criar a assimetria entre os lados da imagem.