O presente trabalho foi desenvolvido em “confinamento”.
Assim, compreendendo apenas o espaço quarto, escolhi um armário como agente físico concreto.
Envolvido nas memórias do meu imaginário infantil de brincar dentro de armários, gavetas e inclusive dentro do fogão a lenha, explorei a relação entre o espaço real do móvel e a forma como o corpo se adapta a ele.
Recordei momentos como quando tirava os lençóis da gaveta de baixo da cómoda antiga (por sinal uma gaveta grande – a maior das 7 gavetas que tinha), em casa da avó e como me escondia lá dentro.
Com isto, vazei todo o seu conteúdo e explorei os constrangimentos do corpo dentro deste mesmo espaço, tornando a jogar às escondidas. Após várias tentativas passei algumas das posições para desenho.
No fim, o conjunto dos vários desenhos são tentativas efectivadas e simulações.