1.Transferir uma ação cotidiana para o suporte do desenho.
Entre os muitos verbos realizados durante 24 horas, o mais constante deles para mim é o massagear - uma tentativa de amenizar a dor crônica em diversas partes de meu corpo.
Durante a aula reproduzi o movimento circular e linear que faço na região do peito.
Com os olhos fechado me concentrei em entender os músculo e movimentos necessários para realizar a ação enquanto o replico sobre a superfície do papel, que fica intacto.
Em casa, em um segundo momento, replico o exercício. Desta vez somo a superfície de meu corpo ao do papel, marcando-o como a minha própria pele.
2.Juntar duas ações de campos distintos
Para esta ação escolhi subir (as escadas) e deitar.
Por morar em uma casa com três andares, subir as escadas é também uma ação recorrente.
Por ter a fadiga crônica entre os sintomas que lido cotidianamente, deitar também.
A tentativa de reproduzir o movimento das pernas foi bastante desconfortável.
As moedas esquecidas no bolso deslizaram para fora e evidenciaram mais ainda o estranhamento da ação.
No meio da execução outro verbo foi inserido na ação - alongar
A concentração para replicar e perceber os movimento neste exercício foi mais desafiador pelas limitações do corpo.
3. Transpor ações do desenho para qualquer outro espaço físico.
A terceira ação foi executada fora da aula. Escolhi o verbo apagar.
Entre os seus significados figura limpar. Com essa ideia em mente, me coloquei a apagar/limpar umas das inúmeras esculturas de nosso campus.
O sentimento da ação que impregnou em mim foi o de cuidado.