Insuflar o cotidiano com certo poder metafórico
Transver o gesto - a rotina como algo a ser reposto e resignificado.
Esses primeiros exercícios foram feitos numa manhã que antecedia a nossa aula. E não resisti em fazê-las em casa. Pensei em refazê-las na aula, como proposto, mas seria uma repetição desnecessária (acho eu).
Na imagem I e II, utilizei as gotículas de água que ficaram pousadas na janela do meu quarto, e em um exercício de alongamento das panturrilhas(para cima e para baixo) e no movimento do pescoço, para a direita e esquerda, o desenho se fez no vidro. Os registros foram feito por mim mesma, enquanto fazia o movimento, por isso não estão tão bons.
Na imagem III e IV, utilizei a mesma base, mas numa parte da janela ainda intocável, que mal dava para enxergar o outro lado da rua. Com a língua, num movimento circular, constituir um orifício para abrir um outro campo de visão do mundo externo:
Na imagem V, tentei experimentar o desenho que se formava a partir das cinzas do cigarro em que fumava, assim como rastrear a possibilidade do desenho que se formava na seda, no papel que acolhe o fumo:
Na imagem VI e VII, pintei os lábios e realizei uma pronuncia na folha de papel, para perceber o desenho, o rastro, que o ato de falar deixaria no papel (os vídeos não ficaram muito bons, deu um print em 2 momentos)