É
como se vivêssemos em quadrinhos.
Indo e vindo a cada página. Perdidos por ai em um louco storyboard.
Primeiramente pelo
roterista maluco. Que enlouquece todos os personagens deste mundo surrealista tragicômico. Econômico. Anacrônico.
A final de contas, qual história será contada?
O
lucro se sobrepõe. Ganhar é mera ilusão. O que nos une é a morte.
Vivemos em uma projeção do
que pensamos ser. Olho para os lados, não vejo ninguém.
As vezes me pergunto se
vivemos realmente. Para onde vamos?
--> Para onde vai toda essa alienação e irracionalidade em nossa “avançada” sociedade? Compulsiva. Compulsiva por coisas, por afeto, atenção, sentimentos, compulsivas por tudo, compulsivas por nada. A sala vazia. Quanta hipocrisia.
Todo
mundo tem essa sensação de que é especial. Mas quem é especial? Todo mundo?
Ninguém? Qual o critério de escolha? Somos fruto do acaso. Um grande caos. Por
conta de probabilidades nos colocamos em determinado espaço-tempo na realidade.
Shakespeare. Ser ou não ser.
-->
Os auto-intitulados guardiões do capitalismo...
Tornaram-se seus piores inimigos.