15.12.16

Oficina 3 - Acto- imagem

É como se vivêssemos em quadrinhos.
Indo e vindo a cada página. Perdidos por ai em um louco storyboard.
Primeiramente pelo roterista maluco. Que enlouquece todos os personagens deste mundo surrealista tragicômico. Econômico. Anacrônico.
A final de contas, qual história será contada?
O lucro se sobrepõe. Ganhar é mera ilusão. O que nos une é a morte.
Vivemos em uma projeção do que pensamos ser. Olho para os lados, não vejo ninguém.
As vezes me pergunto se vivemos realmente. Para onde vamos?

--> Para onde vai toda essa alienação e irracionalidade em nossa “avançada” sociedade? Compulsiva. Compulsiva por coisas, por afeto, atenção, sentimentos, compulsivas por tudo, compulsivas por nada. A sala vazia. Quanta hipocrisia. 
Todo mundo tem essa sensação de que é especial. Mas quem é especial? Todo mundo? Ninguém? Qual o critério de escolha? Somos fruto do acaso. Um grande caos. Por conta de probabilidades nos colocamos em determinado espaço-tempo na realidade. Shakespeare. Ser ou não ser.

-->
Os auto-intitulados guardiões do capitalismo... 
Tornaram-se seus piores inimigos.