Sentei sobre uma folha e tracei uma linha contínua em torno do local onde estive sentada. Durante a ação, me propus a realizar um exercício meditativo, mantendo a consciência no gesto de riscar sobre a folha. Enquanto realizava a ação refleti sobre a forma com que medimos o tempo. Habitualmente, utilizamos o relógio para medir determinados intervalos de ação. Entretanto, num exercício como esse, a medida poderia adquirir uma forma material, como, por exemplo, o tempo que é necessário para o desgaste completo do grafite.
Ao final, o desenho remete a minha presença pela área em que as linhas encontram-se ausentes.