22.6.18

Trabalho Final


No seguimento da experiência que apresentei para o workshop “Retórica do ato performativo”, realizei para o “trabalho final” uma outra experiência no mesmo âmbito conceptual: Tentar fazer uma linha com o corpo em suspensão. Atingir uma forma específica numa posição não natural tensionada, que requer esforço físico e causa desconforto (podendo causar dor física se prolongado).
A tentativa de controlo e restrição sobre o próprio corpo. Os limites do corpo físico. Nesta segunda experiência, sobressai ainda a questão do objeto (tala depuy) descontextualizado estar numa posição e condição em que obriga o corpo a estabelecer uma relação com ele de uma maneira desconfortável e insustentável, aprisionando-o e causando-lhe vários riscos e desafios físicos.
Para além de acrescentar uma noção de “aprisionamento” entre o corpo e o objeto, cria uma relação entre o corpo e o espaço aonde o objeto está fixado (neste caso parede) o que estabelece uma noção de imobilidade e incapacidade (para além da que é sugerida pelo objeto) e de pertença a um espaço.